En portugués

Retornando de sua terceira viagem apostólica, o apóstolo Paulo chega a Jerusalém. (Atos 21.17-19).

Quando ele vai ao templo com seus companheiros, alguns judeus confundem um deles, pensando que é um gentio que Paulo introduziu no setor do templo destinado apenas aos judeus. E eles o acusam falsamente. A cidade inteira está em tumulto, e a multidão quer linchar Pablo.

O comandante (a principal autoridade de Jerusalém) intervém. E, para salvá-lo da multidão, envia soldados levam Paulo à fortaleza.

O comandante, chamado Claudius Lysias, ao saber de uma conspiração para matar Paulo, o envia secretamente a Cesaréia, ao governador da província, chamado Felix (Atos 23.12 a 26.32).

Dois anos despois Porcio Festo assume o cargo de governador y sucede a Félix; e Félix, para se agradar dos judeus, deixa Pablo preso.

Os judeus pedem a Festo para enviar Paulo a Jerusalém, com a desculpa de que o julgarão lá. Mas a intenção deles é matar Pablo. O apóstolo, fazendo uso de seus direitos como cidadão romano, apela a César. E Festo diz: “Para César apelaste; para César irás ”.

Atos 27

27.1:

Festo, desde Cesaréia, envia Paulo prisioneiro para ROMA. Junto com outros prisioneiros, ele o entrega a um centurião chamado Julio, da companhia Augusta. Assim, Pablo, juntamente com Lucas e Aristarco, embarcam em um navio que deixa Cesaréia com destino aos portos da Ásia (província romana no oeste da Turquia hoje). E de lá direcione-os para outro barco para Roma.

Eles deixam Cesaréia. Eles vêm para Sidom. Eles então navegam entre a ilha de Chipre e o continente. Com ventos contrários, eles alcançam Mirra, no continente (Atos 27.4).

No porto de Mira, o centurião encontra «um navio de Alexandria», era um navio cargueiro do Egito que transporta trigo para a Itália.

21.7-8:

Navegando muitos dias devagar e chegando com grande dificuldade em frente a Cnido, porque o vento era contrário … com dificuldade chegarão a um lugar chamado Bons Portos, na ilha de Creta.

27.9-12:

Embora esse porto seja desconfortável e perigoso para o inverno, Pablo aconselha o centurião a ficar lá, pois considera muito mais perigoso zarpar nessas condições climáticas. Mas o piloto e o proprietário do navio aconselham o centurião a zarpar e procurar um porto mais seguro na mesma ilha. E assim eles fazem.

27.13-20:

Logo após zarpar, eles são confrontados por um furacão chamado Euro-aquilão, que arrasta furiosamente o navio. Eles não podem controlar isso. E abaixando as velas, elas estão à deriva.

27.18-20:

“Andando nós agitados por uma veemente tempestade (1), no dia seguinte, aliviaram o navio (2). E, ao terceiro dia, nós mesmos, com as próprias mãos, lançamos ao mar a armação do navio (3). E, não aparecendo, havia já muitos dias, nem sol nem estrelas (4), e caindo sobre nós uma não pequena tempestade, fugiu-nos toda a esperança de nos salvarmos (5)”.

A tempestade chamada Covid-19 sobre o mundo

1. Perda de tranquilidade. Há medo, angústia, incerteza.

O mesmo hoje.

2. Perda econômica, eles começaram a jogar no mar a carga de trigo que transportavam.

A perda econômica destes dias é enorme.

3. Perda de recursos significativos. Eles jogaram o cordame para fora do navio.

As fábricas do mundo estão parando hoje.

4. Perda de rumo, de curso.

Os líderes mundiis são hoje desconcertados.

5. Perda de esperança.

Como hoje.

Qual é o objetivo de Deus na tempestade que hoje chicoteia o mundo?

MULTI-PROPÓSITO

(Para as nações, para a igreja, para o indivíduo e para a família)

1. A tempestade de hoje nos conscientiza da nossa fragilidade humana

· Nos conscientiza de nossas limitações.

· (A tecnologia nos dá um falso senso de onipotência)

· Torna-nos conscientes de que existem forças que não podemos controlar.

· Torna-nos conscientes da fragilidade do sistema econômico mundial. (Sociedade de consumo, capitalismo, injustiça social).

· Ajuda-nos a ter mais consciência da realidade e da proximidade da morte.

2. A tempestade de hoje nos ajuda a ordenar nossa tabela de valores

· Ajuda-nos a discernir entre o essencial e o descartável.

· Isso nos ajuda a descobrir que a vida é mais do que comida, e o corpo mais do que roupas, exatamente como Jesus disse. Que a família é mais importante que a casa. Que a comunhão com Deus e sua palavra é mais importante que a televisão ou o cinema.

· Isso nos ajuda a valorizar a espiritualidade.

· Ajuda-nos a valorizar mais as pessoas do que as coisas.

27.21-26:

A cosa mais importante é que, naquele barco, no meio da tempestade, havia um homem de Deus.

1. Paulo falou a verdade com bondade (v.21).

2. Deu uma palavra de encorajamento e esperança baseada no Senhor: haverá perdas de coisas, mas não de vidas (v. 22).

3. Recebeu uma palavra sobrenatural naquela noite através de um anjo de Deus (v.23-24).

4. Deus concedeu a Paulo a vida de todos os que navegam com ele (24).

5. Manifestou uma total confiança em Deus (v.25).

3. A tempestadede hoje é uma boa oportunidade para manifestar o nosso amor pelos semelhantes

· Chegamos a entender que o egoísmo é estupidez

· Todos nos salvamos ou todos nos afundamos

. Estamos todos no mesmo barco.

· A importância de amar o seu próximo.

· Abre portas na sociedade, na nossa vizinhança.

Hoje há ouvidos e corações abertos.

Pablo foi um homen comprometido com seus semelhantes:

· Está interessado neles

· Os incentiva· Os exorta a comer

· Dê-lhes palavras de fé

· Há um total de 276 pessoas no barco.

· Todo mundo é salvo, mas não o navio e as coisas materiais.

27.27-32:

O contraste entre Paulo e os marineiros

Eles estão perdidos no mar por 14 dias.

· Eles sondam e descobrem que existem 20 braças de profundidade (36 metros).

· Um pouco mais adiante eles jogam pela segunda vez: existem 15 braças (27 metros).

· Os marinheiros querem fugir nos botes salva-vidas.

· Marinheiros demonstram egoísmo: tentam salvar a si mesmos

· Pablo os denuncia. Os soldados cortam as amarras dos botes salva-vidas para impedir que os marinheiros escapem.

27.33-44:

Finalmente amanhece

· Estam perto a uma ilha. Era a Ilha de Malta, ao sur da Italia.

· O barco bate nas pedras perto da ilha.

· O navio é totalmente desctruido.

· Mas os 276 que estão no navio estão todos salvos.

· E de lá, depois de alguns dias, partem em outro navio para a Itália.

Boas notícias: a tempestade não dura para sempre.

«Sempre que choveu, parou.» A noite não é eterna. Há um amanhecer.

28.1-31:

Paulo segue a missão na ilha de Malta, e depois em Roma.

4. Nada e ningém deve nos desviar da nossa missão.

• Tudo o que está acontecendo nos ajuda a ficar ainda mais convencidos de que a única solução para este mundo é o reino de Deus.

• Ajuda-nos a descobrir que este é o “kairos”, o tempo de Deus para o mundo através da igreja. É em épocas de epidemia que a igreja cresce mais na história.

Conclusão

1. DEVEMOS CRER que Deus está no controle de tudo. Deus é o único que pode reciclar o ruim em algo bom. (Rom. 8.28). Em tudo Deus tem um propósito de amor.

2. DEVEMOS ORAR para que Deus nos levante como profetas no meio de nossa nação.

3. DEVEMOS NOS RE-CONSAGRAR À MISSÃO

• Nossa missão é trazer a paz no meio da tempestade.(Para casas, bairros, cidades, nações, mundo).

• Nossa missão é dar a palavra de Deus no meio da confusão. Anunciar uma mensagem de fé e esperança em meio do desânimo geral. Boas novas para os abatidos.

• Nossa missão é chamar os homens ao arrependimento, à conversão, como a única e definitiva saída para o nosso país e para todas as nações do mundo.

• Nossa missão é levar homens, mulheres, jovens, idosos e crianças a ter um encontro pessoal com o Cristo vivo. Um Cristo que está perto de todos, amoroso e poderoso para salvar, curar, batizar, transformar e dar vida eterna àqueles que renda-se a ele.